quinta-feira, 11 de outubro de 2012

858 Pessoas ficam sem emprego TODOS OS DIAS


Desde janeiro a economia portuguesa já destruiu 71 mil empregos, uma média diária de 858 por dia. Segundo o Gabinete de Estatísticas da União Europeia, apenas em julho a economia portuguesa foi capaz de criar cerca de mil postos de trabalho. Com efeito, os dados do Eurostat mostram que em julho estavam desempregadas 853 mil portugueses mais oito mil do que em junho. Em agosto, mais oito mil pessoas ficaram sem emprego, fazendo disparar o número de desempregados para os 861 mil. Desde janeiro, a cada 24 horas, ficaram sem emprego 858 portugueses. Em agosto. Estavam desempregadas 861 mil pessoas contra 790 no primeiro mês deste ano. 

9 comentários:

  1. Tendo em conta que em Julho a Economia Portuguesa apenas foi capaz de criar mil postos de trabalho e tendo em conta que nesse mesmo mês foras despedidos 8 mil portugueses podemos verificar que a situação portuguesa está realmente má. Este desemprego levará a uma diminuição no poder de compra da população em geral devido à diminuição dos seus rendimentos. Consequente a esta diminuição do poder de compra, as empresas terão de diminuir a sua produção, levando a que mais pessoas sejam despedidas e percam o emprego, este processo tornar-se à num ciclo vicioso, que fará com que cada vez mais haja mais desemprego, menor acumulação de rendimentos e menor produção das empresas, diminuindo assim também o rendimento das próprias empresas que acabaram por fechar e/ou entrar em falência.
    Tendo em conta esta situação não acho que haja alguma solução possível, pois o Estado poderia investir em obras públicas que aumentariam os postos de trabalho e dariam emprego a muitas pessoas, mas no estado da economia portuguesa, ou seja, uma economia quase falida, que devemos milhares de milhões de euros a outras nações e investidores não vejo nenhuma saída possível desta situação.

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  2. A taxa de desemprego em Portugal não pára de aumemntar, o que constitui uma grande barreira ao desenvolvimento e crescimento económico do nosso país, e o que gera vários problemas sociais, emocionais, entre outros. Com a crise há menos capital e menos investimento. Há muitos despedimentos pois as empresas e fábricas começam a diminuir a produção e os factores produtivos (trabalho) para que hajam menos custos fazendo com que não saiam tão prejudicados nos lucros. Também muitas empresas e fabricas vêem-se obrigadas a fechar as portas, por falta de condições e capital para a manter.
    Em cada 100 pessoas, cerca de 15 estão desempregadas. Por dia, como diz a notícia, 858 pessoas perdem o seu emprego, e isto são valores absurdos para o nosso país.
    Com o desemprego, há um maior número de emigrações, e o poder de compra das famílias diminui, e isto constitui um ciclo : menos procura, menos produção, mais desemprego, menor poder de compra - e assim em diante.
    É importante que o Estado crie mais postos de trabalho ou que invista nos seguros de desemprego para que não haja tanta instabilidade.

    Marina Reis
    nº19

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  3. O aumento do desemprego é de facto um fenómeno bastante preocupante, não só a nível social (afectando indivíduos e famílias) mas também para a economia nacional.
    Com menos pessoas a trabalhar menos se produzirá e menos rendimentos as pessoas irão obter. Como já sabemos a poupança é resultado dos rendimentos dos agentes económicos. Sem esta poupança não existe investimento. E sem investimento não há continuação da actividade económica. Podemos então afirmar que com o aumento do desemprego, o investimento por parte de vários intervenientes na actividade económica diminuirá e consequentemente a produtividade desse país.
    Com os menores rendimentos, os investimentos de inovação também irão diminuir, outro factor que contribuirá para a diminuição da produtividade. O investimento de inovação (principalmente o tecnológico) é bastante importante, não só ao nível de cada empresa, mas também ao nível do país, pois este desenvolve empresas/país e melhora as suas possibilidades de aumento de produção.
    O desemprego é então um fenómeno social bastante preocupante a nível nacional, considerando também que com o aumento deste, cada vez mais as consequências serão maiores já que estes acontecimentos são interdependentes.

    Sara

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  4. Infelizmente, esta notícia mostra bem a atual situação portuguesa. Atualmente, segundo os últimos dados do Eurostat, o número de desempregados em Portugal atingiu os 861 mil, o que representa uma taxa de desemprego de 15,3%. Este dado tem consequências diretas na economia portuguesa, uma vez que com o desemprego neste nível o consumo irá, forçosamente, decrescer.
    Havendo esta queda no consumo, há uma diminuição da produção de bens de consumo nas empresas. Isto, por sua vez, leva a desinvestimento e mais desemprego. Com a diminuição do consumo e do rendimento das famílias, há também uma diminuição na receita fiscal, dado que há um menor consumo de bens, menos impostos recebidos sobre o consumo (como o IVA) e também uma diminuição do rendimento das famílias e das empresas, o que ocasiona também menos impostos recebidos sobre esses rendimentos (IRS e IRC).
    Assim, embora o Estado esteja a aumentar a carga fiscal, a receita fiscal não aumenta na proporção, o que faz demorar ainda mais tempo a atingir o equilíbrio da dívida do Estado português.
    Para tentar parar este ciclo vicioso, era importante o Estado injetar capital na economia, nomeadamente através das obras públicas. No entanto, tal não está a ser feito, pois estamos ainda a cumprir as diretivas da Troika, que implicam menos gastos do Estado. Assim, é urgente primeiro pagar a dívida externa portuguesa para depois o Estado ter liberdade de criar políticas de investimento mais agressivas.

    Rita Patrício

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  5. Portugal está a passar por uma face de recessão económica, estando cada vez mais pessoas a serem despedidas devido a empresas que fecham, situações involuntárias, etc., por isso cada vez há mais dificuldade em arranjar emprego devido á falta de postos de trabalho e crise económica atual.
    A qualificação da população é o principal fator competitivo das economias nas sociedades atuais, sendo considerado uma variável decisiva para compreender o aumento do desemprego em Portugal.
    O desemprego nos jovens tem sido um fator que preocupa grande parte da população portuguesa. Estes têm maior dificuldade em encontrar emprego devido ao excedente de formados para dos diferentes e poucos postos de trabalho (que tem vindo a diminuir ao longo dos anos), à falta de criação de emprego e principalmente à falta de formação dos jovens. Além disso é muito mais difícil entrar num mercado do que já lá estar presente.
    Relativamente a faixa etária dos idosos, o desemprego não é tão acentuado, mas contribuindo com uma boa parte devido à dificuldade em adaptar-se as mudanças de emprego (novas tecnologias…), à dificuldade na procura de um novo emprego devido à sua idade e à antecipação da saída do mercado de trabalho (pré-reformas);
    O desemprego é um fator que leva à criação de riqueza do país, estando diretamente envolvido na diminuição das receitas do Estado e da Segurança Social, bem como no aumento das despesas com a proteção social, mas sobretudo porque multiplica o risco de pobreza dos indivíduos e famílias por ele afetadas é um fator de enorme importância.
    A iniciativa privada deve desenvolver condições para criação de emprego, nomeadamente atribuição de benefícios fiscais (redução de impostos), às PME que são fonte de emprego.

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  6. O fenómeno desemprego tem vindo a crescer de forma avassaladora. Do meu ponto de vista, é resultado da política restritiva assumida pelo governo e imposta pela Troika. Esta política restritiva implica menor poder de compra e com tal menores vendas no mercado interno. Tal, implica por sua vez, o despedimento de trabalhadores. Este desemprego tem implicações ao nível dos subsídios de desemprego, facto que gera mais despesas por parte do estado. Ou seja, as políticas exclusivamente restritivas poderão fomentar um ciclo vicioso gerador de maiores despesas na componente social.
    Uma eventual alternativa para este ciclo vicioso, poderá ser a combinação de políticas restritivas com o apoio às pmes, à criação de empresas(empreendedorismo), nomeadamente com forte componente de internacionalizações.
    Nádia Silva

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  8. Para mim o mais grave nesta notícia prende-se com o facto de o período dos dados retratados ser o Verão (meses de Junho, Julho e Agosto). Este é, normalmente, um período em que se assiste à criação de muitos empregos sazonais, mas ainda assim, apesar de todos estes postos de trabalho criados, ficaram sem emprego mais 8 mil portugueses em cada mês.
    Para além disso este é o período preferido de férias dos portugueses. Ora se estão desempregadas, as pessoas deixam de fazer férias e o que acontece é que se ressente uma grande retração principalmente nos sectores da restauração, hotelaria, serviços de lazer e transporte – ramos de atividade diretamente relacionados com o turismo.
    Por este e outros fatores estes dados são alarmantes e é necessária uma verdadeira e urgente política de emprego, que faça, pelo menos, com que o número de desempregados não aumente. Porque senão daqui a alguns meses a razão de falência das contas públicas será a exorbitância dos subsídios de desemprego que o Estado tem de conceder a todos os que estão nesta situação de inatividade forçada.

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  9. Actualmente, ligamos a televisão, abrimos os jornais, ouvimos na rádio,... tudo notícias sobre a crise, políticos a aumentarem mais um taxa este mês, no mês seguinte um imposto e a sociedade descontente porque cada vez há mais desemprego e maiores dificuldades. Combinam-se manifestações e greves.
    O desemprego só em si só já é um problema gravíssimo a lidar, é um problema que advém da crise vivida, da falta de lucros, da minimização da despesa das empresas, da diminuição do consumo que já não obriga a produção a dar o seu tudo por tudo. Sabemos todos já que desemprego gera o desemprego e é certo que é necessária uma política de emprego, mas não vejo como esta irá ser efectuada tendo em conta a situação vivida e as dificuldades do Estado.
    No entanto é importante referir que estas pessoas desempregadas e mais as 858 de amanhã e do dia seguinte têm cada vez mais taxas, impostos, contribuições a pagar. E com que dinheiro? com o deles obviamente, com as poupanças que tinham de parte e que por irem direitas ao consumo não vão poder ser investidas. É sabido então que as famílias ficam descontentes e preocupadas com o seu futuro e com o dos seus filhos e por isso mostram o seu desagrado através de manifestações e greves. Contudo também estas têm um efeito bastante negativo no país uma vez que param a produção.
    Compreendo que seja imperativo pagar-se a dívida externa e convém faze-lo o mais rápido possível, mas os meios para o fazer têm de ser menos rígidos. Havendo cada vez mais desempregados não se pode exigir tanto à população. Tendo dito isto, concluo dizendo que seria preferível atenuar as medidas que o estado tem tomado e proteger a população portuguesa, poupar alguma qualidade de vida aos desempregados.

    Catarina Castela

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