Da banda desenhada saltaram para a televisão e dos filmes para o cinema. Mas também já há jogos de computador, máscaras para o Dia das Bruxas, e até um guia do Governo com dicas para sobreviver a um ataque de mortos-vivos.
No cinema, o género ultrapassou os 800 milhões de euros de receitas de bilheteira nos últimos 10 anos, contando só com os filmes de topo: dos quatro Resident Evil [...] a Eu Sou a Lenda [...]e para além disso, mais 700 milhões quando se contam também as vendas e alugueres de DVDs. Outros 1,75 mil milhões de euros entram pela indústria de jogos de computador e as principais cadeias de venda de máscaras [...].
Até o centro governamental americano de controlo e prevenção de doenças publicou um novo guia de 40 páginas, em banda desenhada, com conselhos para sobreviver a um apocalipse de mortos-vivos [...].
Max Brooks, um popular escritor de livros de zombies, diz no seu site que este fascínio com os mortos-vivos "reflecte as ansiedades e as frustrações reais que estamos a viver" na actual crise financeira - a "economia zombie" a que se referem os analistas de Wall Street.
Notícia retirada da revista SÁBADO de 3 de Novembro de 2011, escrita por Dulce Furtado