domingo, 30 de outubro de 2011

A tentação da fruta

 Portugal Fresh e o vento do Atlântico ajudam frutos e legumes portugueses a sair da casca.
À primeira dentada,o secretário de Estado Espanhol da Agricultura não hesitou a elogiar a maçã bravo de Esmolfe portuguesa:"Bueníssima" disse Josep Puxeu depois de cheirar e provar o exemplar apresentado pelo homólogo português,José Diogo Albuquerque, como "uma das melhores maçãs do mundo".
Para as 20 empresas lusas presentes no espaço da Portugal Fresh, na feira Fruit Attraction, em Madrid, este momento,vivido na passada quarta-feira, vêm premiar o esforço para "fazer sair da casca as frutas e legumes portugueses",como comentou António Tojal da Soma.
Há provas científicas de que têm muito mais antioxidantes do que outras variedades e há mais virtudes em estudo na Universidade do Porto”,sublinhou Tojal.
No grupo presente em Madrid, responsável por um volume de negócios de 300 milhões, todos coincidem em referir as condições únicas de cor, aroma, textura e paladar com a brisa do oceano, combinada com a proximidade do Mediterrâneo e altitude, dá à produção nacional. A isto, juntam a vantagem do clima permitir períodos longos de produção e em contra ciclo com alguns dos mercados de maior potencial. 
2,3 milhões de euros é o que vale a produção de fruta,legumes e flores, uma fileira que emprega 26% da mão de obra agrícola nacional.
756 milhões de euros é o valor das exportações,o que equivale a 43,7% do total do sector agrícola e a 2,4% do total da economia portuguesa. O défice da balança comercial é de 318milhões de euros.
Adaptado do Jornal Expresso,Margarida Cardoso,22/10/11                       
  

sábado, 22 de outubro de 2011

Steve Jobs

Nas últimas semanas assistimos a uma comoção mundial com o falecimento de Steve Jobs. Muito já foi escrito sobre a Apple e o seu anterior presidente, numa produção inédita de conteúdos sobre um líder da atualidade.
Considerado o pai do PC e da era digital, Jobs tem sido apelidado de mágico, génio, visionário, e comparado com gigantes da história da humanidade como foram Da Vinci, Edison e Ford.
Interessa-me hoje refletir sobre o modelo de negócio da Apple, que designarei de "Applenomics", reconhecidamente único e muito bem sucedido. Em pouco mais de 10 anos, a "Maça" de Jobs passou de uma empresa quase falida para a empresa mais valiosa do mundo. Na última sexta-feira, dia 14, a capitalização bolsista da Apple atingia USD 391 mil milhões, enquanto a Exxon-Mobil, que já foi a empresa mais valiosa do mundo e atualmente é a segunda, chegava aos USD 379 mil milhões. Julgo que há quatro elementos distintivos no modelo de negócio da Apple, no "Applenomics": 1) um CEO-estrela, 2) produtos-experiência, 3) um design-sedução e 4) uma inflação-de-desejo.
Steve Jobs foi aquilo que poderíamos chamar de CEO-estrela. "Estrela" pelo brilhantismo da sua visão inspiradora do futuro, pelo brilho diferenciado que colocava em todas as suas aparições públicas, mesmo depois de gravemente doente.
O modelo de negócio da Apple é muito feliz na forma como conseguiu transformar ‘gadgets' tecnológicos em experiências únicas. A Apple foi a primeira empresa tecnológica que conseguiu verdadeiramente fazer convergir tecnologia, arte e humanidades. Os i-produtos são mais do que a função para a qual foram concebidos, são acima de tudo uma experiência. O iPhone, por exemplo, mudou radicalmente a forma como as pessoas acedem a conteúdos na web, ouvem música ou simplesmente fazem chamadas telefónicas.
O outro elemento diferenciador da Apple é aquilo a que chamo de design-sedução. A Apple converteu-se na maior empresa de moda do mundo. O design dos seus produtos transformou a "maçã mordida" em verdadeiros objetos de desejo. Um design orgânico, simples, humano e sensorial, que seduziu consumidores pelo mundo fora.
Finalmente, o outro elemento que se destaca no "Applenomics" é a chamada inflação-de-desejo. A Apple gerou-a de forma magistral. A estratégia de lançamento de novos produtos e funcionalidades todos os 12-18 meses, criou um desejo contínuo de upgrades. Acabou de ser lançado o iPad2, que tornou obsoleto o iPad e que já abriu o apetite para o iPad3. É notável, como um produto que não existia há 2 anos atrás, criou uma necessidade e uma legião de fãs disponíveis para trocar de ‘gadget', sempre que se junta mais uma câmara ou lhe retiram uns milímetros de espessura.

Miguel Setas
Diário Económico 18/10/2011




sábado, 8 de outubro de 2011

Wangari Maathai



Wangari Maathai fundou o “Movimento Cintura Verde”, este movimento em 30 anos plantou 30 milhões de àrvores. Esta medida veio contribuir para a criaçam de vários empregos para mulheres africanas.
Com a criação destes empregos o nível de vida de várias famílias africanas tem vindo a aumentar, permitindo-lhes uma vida melhor.
O custo de oportunidade que a plantação de 30 milhões de árvores teve não foi relevante comparado com os seus frutos, ao criar emprego a várias mulheres não são só as famílias que benefíciam. Como já sabemos existem 4 agentes económicos e através do circuito económico compreendemos que quando um destes agentes é benefíciado todos os outros são benefíciados. Logo ao criar emprego para as mulheres também o estado benefícia.
Wangari afirma: “desde o início, o movimento envolveu- se nos problemas cotidianos, como a comida, a água, as doenças. Se falta água, é porque os bosques foram destruídos sem controle”.
Através desta afirmação podemos compreender que em África existe um problema na escolha da satisfação de necessidades. A água é um bem essenciale, ao cortarmos as árvores estamos a acabar com a possíbilidade da existência desse producto.
Logo, existirá uma procura ilimitada, para um producto limitado, o que nos irá levar ao problema fundamental da economia, a escasses.
A ambientalista considera também que “em África uns têm muito e outros nada”. Aqui conseguimos identificar outra grande díficuldade com que o Mundo se depara, conseguir atingir um dos objectivos de uma boa actividade economica, uma repertição justa dos rendimentos. Por isso ter sido tão importante a plantação destas árvores.

Trabalho realizado por: Sara Delgado nº23

sábado, 1 de outubro de 2011

Portugal e Grécia na União Europeia ( Noticia da Semana de 30 de Setembro a 7 de Agosto )



Portugal cedeu à União Europeia em 1986 tendo  modernizado o país  e  deu-lhe voz no panorama internacional.
No entanto há economistas que não concordam com esta entrada de Portugal na UE assim com a da Grécia.
O economista norte-americano Kenneth Rogoff afirmou que "Portugal e a Grécia nunca deviam ter sido admitidos na Zona Euro", considerando inevitável uma reestruturação da dívida grega, e também da portuguesa.
Rogoff afirmou ainda que os políticos europeus não querem ouvir falar de uma eventual insolvência da Grécia "porque não têm um plano para estancar o incumprimento, mas a posição dos governos europeus não é credível, porque a Grécia não poderá cumprir os seus compromissos".
 E se a Grécia cair, na opinião do professor de economia na Universidade de Harvard, "aumentará o receio de não se poder aguentar Portugal e a Irlanda, e as preocupações estender-se-ão à Espanha e à Itália", advertiu Rogoff.

Outro "guru" das finanças internacionais, George Soros, defendeu, em artigo publicado, que para resolver a crise das dívidas soberanas "é preciso considerar a hipótese" de a Grécia, Portugal e a Irlanda já não poderem pagar as suas dívidas e terem de deixar o euro.
Mas para isso, acrescentou Soros, "terá de haver uma mudança radical de paradigma, sobretudo na Alemanha, porque os alemães continuam a pensar que ainda estão em condições de decidir se devem apoiar o euro ou não, o que é um grave erro".

Trabalho feito por: Tiago Dias nº24     10ºG