segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Ministério da Saúde deverá entrar em 2013 sem défice

O Ministério da Saúde deverá acabar o ano sem défice, apesar de há um ano o ministro ter assumido que o orçamento do Serviço Nacional de Saúde para 2012 deveria ter um saldo negativo de 200 milhões de euros.
No dia 15 de Novembro do ano passado, Paulo Macedo afirmou aos deputados, na apresentação do Orçamento do Estado para 2012 na área da saúde, que o orçamento do Serviço Nacional de Saúde para 2012 teria «à partida» um défice de 200 milhões de euros.
De acordo com as contas do Orçamento do Estado para 2013 na área da saúde, que hoje está a ser apresentado e debatido na Assembleia da República, o valor da receita (8.143 milhões de euros) é igual ao da despesa, não havendo portanto lugar a défice.
Perante os deputados, Paulo Macedo destacou a importância do pagamento das dívidas que foi efectuado em 2012, mas reiterou que a sustentabilidade do SNS ainda não está assegurado.
Lusa/SOL

6 comentários:

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  2. O orçamento de estado para 2012 incorporou para a área da Saúde medidas como: a racionalização da rede de cuidados de saúde permitindo a otimização da utilização de recursos, a promoção de genéricos e alteração do sistema de fixação de preços, a centralização de compras de medicamentos e dispositivos médicos para redução dos custos assim como a criação de programas de mobilidade dos recursos que permitiram condições para a redução dos encargos com horas extraordinárias.
    Não podendo ignorar o envelhecimento da população, a quebra sem precedentes da natalidade e a concentração populacional nos perímetros urbanos, foi preservada a proximidade, concentrando-se os serviços onde são mais necessários e contratando profissionais com condições mais exigentes de prestação, enquadradas nas estratégias de sustentabilidade e no planeamento a médio e longo prazo.
    Estas medidas permitiram a redução do défice e em termos gerais uma maior eficácia e eficiência da gestão da saúde pública mas obviamente com custos sociais associados: para alguns passou a haver menor acessibilidade aos serviços de saúde, a menor comparticipação nos medicamentos e a promoção de genéricos alterou a capacidade de acesso aos medicamentos e para os próprios profissionais de saúde ao verem os seus contratos renegociados e uma redução abrupta do pagamento de horas extraordinárias.

    Rita Patrício

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  3. A redução do défice deverá estar associada à redução da despesa. Ou seja, para tal acontecer devem ter sido efectuados cortes no Serviço Nacional de Saúde.
    Esta redução da despesa do SNS poderá por em causa o direito à saúde previsto, inclusivamente, em termos constitucionais.
    Este facto pode ser justificado pelo facto de o ministro Paulo Macedo, sendo um gestor profissional, não tem experiência directa no sector da saúde.
    Numa perspectiva de comunicação política, o seu discurso, no pressuposto de não ter ocorrido nenhum engano, poderá ter visado futuros cortes na despesa sem maior contestação.
    Nádia Silva nº21 11ºg

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  4. Na notícia é-nos dito que o Ministério da Saúde entrará sem défice em 2013, o que obviamente serão óptimas notícias para o país no geral. No entanto, temos que considerar se este anúncio não terá algum excesso de optimismo, uma vez que 200 milhões de défice não desaparecem facilmente.
    O desaparecimento do défice significa que as despesas se igualam ou inferiorizam à entrada de dinheiro. Tendo em conta que seria necessário bastante dinheiro para igualar sequer o dinheiro da despesa juntamente com o défice acumulado, podemos calcular que houveram de certos determinados cortes neste sector e uma redução da despesa.
    Falarmos de redução da despesa na àrea da saúde terá consequências graves e pesadas, pois é um ramo onde deveria ser investido cada vez mais e mais dinheiro para assegurar a qualidade de vida da população portuguesa.
    Com esta noticia concluo que apesar da sociologia e a economia serem disciplinas complementares e inter-relacionadas, nem tudo o que é benéfico para a economia é benéfico para a população portuguesa. Considerando esta notícia como exemplo, reduzir a despesa no sector da saúde pode ser economicamente viável e todavia socialmente incorrecto.

    Catarina Castela

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  5. O facto de termos melhorado o orçamento na saude em 200 milhoes é bastante positivo, e mostra que portugal esta a conseguir cumprir as metas e que num futuro irá conseguir resolver a crise por que passa.
    Sendo o valor das receitas em 2013 igual ao valor das despesas, isso significa que nao existe defice, o mesmo nao se verificou em 2012 onde o defice foi de 200 milhoes de euros, ou seja, as despesas foram superiores as receitas.

    João Sá

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  6. Através desta notícia temos um balanço positivo para o nosso país, que se traduz pela inexistência de défice, uma vez que o valor das receitas será igual ao das despesas. Para isso, é necessário garantir o valor das receitas e o pagamento aos fornecedores, não deixando estes em atraso, pra não haver acréstimo de despesas financeiras (juros).
    Também é importante que haja um maior controlo nos pagamentos, para evitar desvios e ainda que haja fiscalização nas despesas.
    O SNS (Serviço Nacional de Saúde) é o organismo através do qual o Estado Português assegura o direito à saúde dos portugueses, através de promoções, prevenções e vigilância.
    Podemos concluir que as previsões de Paulo Macedo não estavam totalmente correctas, uma vez que o orçamento do SNS para 2012 não terá um saldo negativo de 200 milhões de euros.
    Por outro lado, estas medidas não são totalmente positivas, pois o facto de não haver despesas deve-se ao cortes no sector da saúde, po que afectará milhões de portugueses.
    É importante que não hajam tantos cortes, ma que não haja défice, sendo necessário lutar para que haja equilíbrio neste sector.

    Marina Reis
    nº19

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