segunda-feira, 19 de março de 2012

Desemprego disparou no último trimestre de 2012

De acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo gabinete de estatísticas da União Europeia, a queda portuguesa apenas foi superada no espaço europeu pela Grécia, com uma previsão de menos 8,5 por cento de pessoas empregadas.
O indicador permaneceu inalterado no conjunto dos países da União Europeia, aponta também o Eurostat.
A queda portuguesa de 3,1 por cento foi a mais elevada de 2011 em termos nacionais: no primeiro trimestre o emprego havia recuado 1,6 por cento, enquanto que o segundo e o terceiro trimestre registaram descidas de 0,8 e 0,7 por cento, respectivamente.
A taxa de desemprego em Portugal atinge já valores recorde acima de 14 por cento e a tendência é para que a perda de postos de trabalho prossiga ao longo do ano. Na Grécia, o desemprego atinge já os 20,7 por cento, segundo dados da agência Bloomberg.


Guilherme Prata, Nº11, 10ºG

5 comentários:

  1. O desemprego é um flagelo que infelizmente afecta a maioria dos países desenvolvidos. Em Portugal, a taxa de desemprego está acima de 14 por cento, valores nunca antes registados.
    Por detrás desta subida estão diversas causas. São causas conjunturais, principalmente a recessão que está a afectar o nosso país, e também estruturais, se tivermos em conta o baixo nível de formação da população portuguesa.
    Esperemos que os nossos governantes utilizem medidas agressivas para inverter esta situação, nomeadamente uma campanha nacional de formação profissional e também medidas de apoio ao investimento, tipo benefícios fiscais, por forma a acabar com o desemprego.

    Rita Patrício

    ResponderEliminar
  2. Desemprego gera desemprego ! Desemprego, provoca a diminuição dos rendimentos das famílias, o que leva a uma diminuição do poder de compra seguida de uma diminuição no consumo. Diminuição do consumo, menor procura, logo os preços baixam na tentativa de chamar consumidores. Preços mais baixos e menor consumo provocam a diminuição de lucros das empresas, que vão tentar compensar esta perda de lucros através de poupanças, ou seja: mais despedimentos.
    Por isso não fico espantada com a afirmação “ a tendência é para que a perda de postos de trabalho prossiga ao longo do ano” .
    No entanto, cabe aos governos inverter este ciclo, pois será também mais fácil o combate à crise se mais pessoas estiverem empregadas.

    Catarina Castela

    ResponderEliminar
  3. A notícia refere dois dados muito importantes e simultaneamente muito preocupantes: que a taxa de desemprego tem vindo a aumentar continuamente e que está a crescer a um ritmo muito superior ao da UE (pior mesmo só a Grécia, mas isso já se sabe e, por isso mesmo, tanto se receiam as comparações…).
    O desemprego não é um mero problema económico, é um verdadeiro drama social porque afecta psicologicamente as pessoas, altera as rotinas das famílias, modifica os hábitos e as relações na sociedade.
    Mas a nível estritamente económico é um factor muito importante porque o desemprego provoca diminuição do rendimento das pessoas, consequente diminuição do consumo e por fim, ou por início, diminuição da produção e mais e mais desemprego. Um verdadeiro ciclo vicioso.
    Mas por vezes a diminuição da procura não provoca uma descida generalizada dos preços dos bens e serviços pois outros factores fazem com que esses preços continuem a aumentar, seja por via do aumento dos preços dos combustíveis ou de outros factores produtivos como a energia ou algumas matérias-primas.
    Nestas situações em que a Inflação é acompanhada de estagnação económica há o que se designa por estagflação, pois os preços aumentam (o que provoca diminuição do poder de compra), a procura diminui (o que provoca diminuição do crescimento económico podendo levar à estagnação económica) e esta situação associada ao desemprego leva a uma cada vez maior carência económica por parte das famílias.
    É aqui que o Estado é chamado a intervir através de vários mecanismos: concedendo subsídios/ apoios aos que estão desempregados, estimulando as empresas a aumentar o número de trabalhadores ou estimulando o crescimento económico, pois poderá haver emprego sem crescimento económico?

    ResponderEliminar
  4. Portugal está a passar por uma face de recessão económica, estando cada vez mais pessoas a serem despedidas devido a empresas que fecham, situações involuntárias, etc., por isso cada vez há mais dificuldade em arranjar emprego devido á falta de postos de trabalho e crise económica atual.
    A qualificação da população é o principal fator competitivo das economias nas sociedades atuais, sendo considerado uma variável decisiva para compreender o aumento do desemprego em Portugal.
    Como todos nós sabemos a qualificação da população portuguesa é das mais baixas da Europa, pois não tem qualquer formação específica.
    O desemprego nos jovens tem sido um fator que preocupa grande parte da população portuguesa. Estes têm maior dificuldade em encontrar emprego devido ao excedente de formados para dos diferentes e poucos postos de trabalho (que tem vindo a diminuir ao longo dos anos), à falta de criação de emprego e principalmente à falta de formação dos jovens. Além disso é muito mais difícil entrar num mercado do que já lá estar presente.
    Relativamente a faixa etária dos idosos, o desemprego não é tão acentuado, mas contribuindo com uma boa parte devido à dificuldade em adaptar-se as mudanças de emprego (novas tecnologias…), à dificuldade na procura de um novo emprego devido à sua idade e à antecipação da saída do mercado de trabalho (pré-reformas);
    O desemprego é um fator que leva à criação de riqueza do país, estando diretamente envolvido na diminuição das receitas do Estado e da Segurança Social, bem como no aumento das despesas com a proteção social, mas sobretudo porque multiplica o risco de pobreza dos indivíduos e famílias por ele afetadas é um fator de enorme importância.
    A iniciativa privada deve desenvolver condições para criação de emprego, nomeadamente atribuição de benefícios fiscais (redução de impostos), às PME que são fonte de emprego.

    ResponderEliminar
  5. É importante combater o fenómeno social que é o desemprego, para que haja maior desenvolvimento e crescimento para o nosso país. O desemprego faz com que as pessoas tenham menos poder de compra, o que origina a falência de várias companhias, ou seja, o que provoca ainda mais desemprego para centenas de pessoas, entre outros aspetos.
    Em cada 100 pessoas, 14 estão desempregas, e isso leva à diminuição da produtividade em Portugal. O governo deve, com urgência, criar novos postos de trabalho e investir mais nos produtos nacionais. É também importante combater o desemprego dos jovens que acabaram o ensino superior, uma vez que este fenómenos leva a que a emigração aumente, e como já foi dito - e uma grande barbaridade, na minha opinião,- para os professores emigrarem!
    Além disso, as pessoas estão insatisfeitas com o governo, e são cada vez mais frequentes as greves (ou seja, ainda menos produtividade).
    A diminuição do poder de compra e a inflação leva à estagflação.
    O facto de haver cada vez mais desemprego leva à desmotivação, e muitas pessoas confrontam-se com a seguinte questão - "De que vale gastar tantos anos da nossa vida a estudar se vamos acabar no desemprego ?". É óbvio que esta frase não tem sentido, pois temos de procurar ter sempre o maior número de qualificações possível (nos diferentes tipos de desemprego, normalmente, são selectionadas para permanecer no estabelecimento de trabalho as pessoas mais qualificadas)para garantir, de certa forma, o nosso emprego, para que também possamos acompanhar as mudanças estruturais da economia.
    O desemprego pode ser originado por causas estruturais da economia ou por causas conjunturais. Actualmente é bastante comum o desemprego tecnológico, uma vez que a substituição da mão-de-obra por maquinarias produz mais, em menos tempo e a preços mais baratos, havendo por isso maior oferta.
    Esperemos então que sejam tomadas as medidas mais adequadas para ultrapassar este acontecimento.

    ResponderEliminar