Da banda desenhada saltaram para a televisão e dos filmes para o cinema. Mas também já há jogos de computador, máscaras para o Dia das Bruxas, e até um guia do Governo com dicas para sobreviver a um ataque de mortos-vivos.No cinema, o género ultrapassou os 800 milhões de euros de receitas de bilheteira nos últimos 10 anos, contando só com os filmes de topo: dos quatro Resident Evil [...] a Eu Sou a Lenda [...]e para além disso, mais 700 milhões quando se contam também as vendas e alugueres de DVDs. Outros 1,75 mil milhões de euros entram pela indústria de jogos de computador e as principais cadeias de venda de máscaras [...].
Até o centro governamental americano de controlo e prevenção de doenças publicou um novo guia de 40 páginas, em banda desenhada, com conselhos para sobreviver a um apocalipse de mortos-vivos [...].
Max Brooks, um popular escritor de livros de zombies, diz no seu site que este fascínio com os mortos-vivos "reflecte as ansiedades e as frustrações reais que estamos a viver" na actual crise financeira - a "economia zombie" a que se referem os analistas de Wall Street.
Notícia retirada da revista SÁBADO de 3 de Novembro de 2011, escrita por Dulce Furtado
A publicidade é um factor extra-económico. Esta tem como objectivo cativar as pessoas a consumirem. Quando consumimos, estamos a dar ordens de produção aos produtores, e por sua vez, a aumentarem as publicidades. Dai é como um ciclo - existe uma publicidade, as pessoas sentem vontade de consumir, consomem dando ordens de produção às empresas, e estas produzem mais produtos e mais publicidades.
ResponderEliminarSomos frequentemente confrontados com a inovação tecnológica, que leva ao aumento do consumo, e estamos perante uma sociedade de consumo, que utiliza alguns recursos irracionalmente.
Como é o caso dos Zombies, que entram na moda e os produtores investem mais neste tema, pois sabem que vão lucrar com ele, como estratégia de marketing.
Através desta notícia,podemos verificar outro caso de um produto típico das sociedades de consumo. Atualmente,o consumidor é manipulado nas suas escolhas,por onde quer que passe. A partir de áreas como a publicidade e o marketing,o consumidor sente-se tentado a comprar algo,mesmo não se tratando de um bem de primeira necessidade e nem sequer de algo que necessite urgentemente.
ResponderEliminarComo consequência deste tipo de sociedades,ocorre o fenómeno de cultura de massas(produção em série),em que o consumo passa a ser generalizado e banal.
Nádia Silva n21
Ora aqui está um fenómeno social bem interessante! E porquê?
ResponderEliminarA verdade é que todos os dias vemos e conhecemos novos casos de pessoas que cada vez mais se vêm confrontadas por um problema de escassez, neste caso inexistência de recursos económico-financeiros para satisfazem as suas necessidades. Em muitos casos até já as necessidades secundárias e noutros até as primárias são sacrificadas fazendo com que bens de consumo essencial passem a constituir custos de oportunidade.
E depois deparamo-nos com estes números: um negócio que apenas constitui um consumo supérfluo avaliado em mais de 4 mil milhões de euros, que só nos últimos 10 anos conseguiu ultrapassar os 800 milhões de euros de receitas de bilheteira e ainda mais 700 milhões quando se contam também as vendas e alugueres de DVDs. Já para não falar nos outros 1,75 mil milhões de euros que representam os lucros das indústrias de jogos de computador e as principais cadeias de venda de máscaras [...].
Isto vai contra todos os princípios de racionalidade económica que supostamente são usados para fazer e hierarquizar as escolhas! Ao adquirir este género de bens tudo o que estamos a fazer é dizer às produtoras “ Nós estamos cheios de dívidas mas não se preocupem. Produzam mais, que, se necessário, contraímos novos empréstimos e situações de incumprimento só para termos acesso os vossos produtos”. São essas mesmas produtoras que depois de criarem estas necessidades supérfluas que anteriormente nem existiam, se aproveitam desta nossa tentativa de satisfazê-las e passamos a viver o que se chama efeito de demonstração.
Esta noticia sobre "O Negócio Milionário dos Zombies" é bastante interessante pois estamos a relatar um facto económico que nos não pensamos nele, ou seja, nos últimos anos as series e os files relacionados com os zombies tem vindo a aumentar e nos como consumidores, fazemos com que as empresas os continuem a produzir estes tipos de filmes. Isto afecta bastante a economia e o "O Negócio Milionário dos Zombies" irá continuar a aumentar.
ResponderEliminar‘O negócio milionário dos zombies’ remete imediatamente para a influência da moda e da publicidade na economia. Estes factores extra-económicos têm um papel fundamental numa economia dinâmica. Empresas de sucesso criam mais emprego, pagam mais impostos e contribuem directa ou indirectamente para o crescimento económico.
ResponderEliminarQuando o produto se torna conhecido, surgem os subprodutos. Neste caso o zombie tornou-se mundialmente falado quer por crianças, quer por adultos e foram criados não só filmes, mas também jogos de vídeo, brinquedos, posters e até porta-chaves.
As Empresas utilizam técnicas de marketing, que acabam por retirar aos consumidores o poder de decisão relativamente ao tipo de consumos que fazem, pois através dos mecanismos de persuasão manipulam os indivíduos nas suas escolhas.
Tanto a moda como a publicidade têm impactos fortíssimos na sociedade. Como tal, é necessário ter a capacidade de tomar as decisões por nós, consumidores, e não com base num anúncio de televisão ou artigo de revista.
Rita Patrício
"Quem dita as leis é Hollywood". Hollywood tem a capacidade de transformar um objecto ou uma personagem, por mais ridícula que pareça à primeira vista, em algo grandioso, apelativo e, especialmente, em algo necessário. O que é que isto quer dizer "transformar em algo necessário"?
ResponderEliminarEsta expressão significa que muitas vezes a aquisição de filmes, jogos, revistas e tudo o que seja adjacente de um produto criado por Hollywood se torna indispensável para o consumidor, como se o consumo destes produtos se traduzisse numa necessidade básica. É claro que, na realidade e de um ponto de vista científico, não se trata de uma necessidade primária, tratando-se apenas do poder que o Marketing e a publicidade têm em converter uma necessidade terciária e perfeitamente dispensável em algo absolutamente necessário.
Contudo, não posso deixar de referir que "tudo tem uma razão de ser" e se pensarmos bem, o que seria da economia se comprássemos apenas o que realmente precisamos? Nunca poderei tirar uma conclusão certa, não tenho dados científicos suficientes para o fazer... No entanto tenho a minha opinião e do meu ponto de vista: se não fôssemos tão influenciados pelo marketing, não compraríamos metade dos produtos que consumimos e havendo uma menor procura, todo o sistema económico se ressentiria.
Concordo com a Rita, principalmente quando diz que "é necessário ter capacidade de tomar as decisões por nós, consumidores, e não com base num anúncio de televisão...", pois actualmente somos uns bonecos nas mãos da publicidade! E este negócio dos Zombies reflecte isso perfeitamente.
Catarina Castela
O poder do marketing na nossa vida actual é de facto impressionante, hoje em dia somos bastante influênciados pelo que está na moda, pelo o que é novo ou pelo que o nossos pares possuem.
ResponderEliminarNo entanto, não considero a publicidade uma coisa negativa (embora esta tenha a capacidade de nos persuadir que necessitamos de um bem como se este fosse uma necessidade primária embora este não passe de uma necessidade terciária), considero-a uma coisa necessária para a nossa sociedade, pois informa-nos sobre os diversos produtos possiblitando-nos fazer escolhas acertadas.
Sara
Esta notícia é bastante interessante. Comparar os filmes de zombies com as situações que vivemos hoje é algo que nunca tinha visto ser feito, mas que acaba por ser verdade. A publicidade acaba por nos influenciar a todos, incentivando-nos a comprar cada vez mais, daí a autora da notícia ter referido como uma "economia zombie".
ResponderEliminarNesta notícia podemos observar uma estratégia de marketing (a publicidade), muito inovadora, que teve muito sucesso no mundo inteiro.
ResponderEliminarAs estratégias de marketing têm como finalidade o desenvolvimento do negócio, tendo em linha de conta, a análise do meio envolvente, a análise da concorrência, a análise do mercado e da própria empresa.
Existem várias estratégias de marketing. Temos como exemplos, a redução de preços, a competitividade, cross-selling etc., sendo a que melhor observamos a publicidade.
Cross-Selling ou venda cruzada é a venda de múltiplos produtos ou serviços a um mesmo cliente, é também a venda de produtos e serviços a distintas unidades de negócio de uma mesma empresa.
O marketing é uma estratégia que é muitas vezes usada pelas várias empresas para criar modas, um dos factores sociais da economia. A moda pode começar numa coisa simples como num filme, um cantor, etc. que por ser divulgado por pessoas de ordem pública ou por vezes nem isso é necessário, move uma grande quantidade de fãs.
Neste caso a moda criada foi a dos zombies.
Francisco Montez
Nesta noticia podemos avaliar as tecnicas de marketing utilizadas.
ResponderEliminarÉ absolutamente extraordinário perceber que a publicidade e as outras técnicas de marketing nos afectam tanto, nos levam a gastar "rios" de dinheiro.
è assim que as empresas conseguem então gastar o seu dinheiro!
A mensagem anterior é de Carolina Rodrigues... desculpem esqueci-me dessa parte...
ResponderEliminarEsta notícia mostra que a publicidade é uma estratégia de marketing para influenciar/cativar as pessoas a consumir o produto em questão. Na minha opinião faz muito sentido o que Max Brooks diz pois este tipo específico de produtos, ou seja filmes de zombies que envolvem sentimentos de angustia, frustaçao ou medo, faz com que as pessoas se identifiquem com este tema face á situação económica que nos encontramos. Como o país e a europa se encontram em crise as pessoas sentem-se angustiadas e desmotivadas daí a estratégia da publicidade a este producto. Beatriz Morais
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